O caso da jovem universitária cristã Deborah Emmanuel, que foi linchada na faculdade por colegas muçulmanos que a acusaram de blasfêmia, chamou atenção da ONU, que enviou carta ao governo da Nigéria cobrando medidas para evitar novos casos semelhantes no futuro.
A jovem Deborah Emmanuel estudava no Shehu Shagari College of Education, no estado de Sokoto, e foi acusada de blasfêmia contra Maomé em uma mensagem de um grupo de WhatsApp dos estudantes. Os colegas muçulmanos a lincharam e queimaram seu corpo no campus da universidade em 12 de maio de 2022.
A ONU enviou uma carta ao governo nigeriano, falando sobre o caso, mas como o documento não foi respondido dentro do prazo de 60 dias, a entidade que reúne as nações publicou o documento, que expressa “total preocupação” com as circunstâncias da morte da universitária e a aparente negligência policial e a falta de responsabilização dos criminosos.
O documento também refere à prisão da médica cristã Rhoda Jatau, no estado de Bauchi, que também foi acusada de blasfêmia contra Maomé. A ONU reprova o fato de que ela ainda está presa “pelo que parece ser o seu mero exercício pacífico do seu direito à liberdade de expressão e à liberdade de religião ou crença”.
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